Efeitos de uma sequência de prática do yoga sobre parâmetros bioquímicos e hemodinâmicos de pacientes com hipertensão arterial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Mizuno, Julio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87401
Resumo: A prática de exercícios de Yoga pode proporcionar inúmeros benefícios à saúde, atuando como terapia complementar em patologias como a hipertensão arterial. O objetivo deste estudo foi descrever os efeitos de uma combinação de seqüências de práticas de yoga realizadas durante quatro meses sobre os parâmetros hemodinâmicos (frequência cardíaca e pressão arterial), bioquímicos (concentração plasmática de colesterol e suas frações, triglicerídeos e glicemia) e a percepção da qualidade de vida em pacientes portadores de hipertensão arterial. Trinta e três voluntários (64±9 anos) participaram do estudo. Três homens e 14 mulheres (68±7 anos) realizaram aulas de yoga durante quatro meses (GY), enquanto dois homens e 14 mulheres (58±8 anos) constituíram o grupo controle (GC), sem intervenção. Os alunos do GY compareceram nas aulas três vezes por semana e realizaram exercícios de yoga em uma seqüência composta por alongamentos, exercícios de respiração, posturas do yoga, relaxamento e meditação. Durante o experimento foram observadas a pressão arterial sistólica e diastólica, frequência cardíaca e respiratória, perfil bioquímico (glicemia de jejum, colesterol total, LDL-colesterol, HDL-colesterol e triglicerídeos) e qualidade de vida (SF-36). Os dados foram submetidos a análise estatística para verificar a normalidade (Shapiro Wilk), a diferença entre os grupos (Mann-Whitney) e entre momentos pré e pós intervenção (Wilcoxon); a variação ao longo dos meses (ANOVA para medidas repetidas) e correlação entre valores iniciais e diferenças finais (Sperman). Foi adotado nível de significância de p<0,05. Os resultados apontaram melhora significativa no valor médio de pressão arterial sistólica final do GY comparado com o valor inicial (113,8±7,7 versus 120,7±7,9; p<0,05), enquanto a pressão arterial diastólica não apresentou diferenças...