Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Corraini, Stefani Ramos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153963
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Resumo: |
Desde o advento da colonização, com a chegada à América do Sul, portugueses e espanhóis impuseram suas cosmovisões em desrespeito para com as cosmologias de outros povos que ali habitavam originalmente. Isto porque instituíram a legalidade da escravização indígena, cuidaram de evangelizar os índios nos padrões europeus, e trouxeram doenças que terminaram por dizimar muitas dos povos originários em função da desestabilização ocasionada da chegada colonial. O que se evidencia é que, apesar dessas ações terem se pretendido a erradicar as concepções indígenas por completo, elas continuaram a resistir religiosa e cosmologicamente enquanto incisiva diferença às construções ocidentais, demonstrando a excelência de suas alteridades e resistências diante de todos os impulsos destrutivos que lhes foram transmitidos historicamente. O presente trabalho busca contextualizar os povos Tupi Guarani enquanto subgrupo Guarani e enquanto resistência mediante as imposições coloniais. Com base nas teses, trabalhos acadêmicos e dissertações consultadas verificar as reivindicações de identidade desses povos a partir da posição dos subgrupos que faz coesa suas preocupações de se manterem fiéis às inaugurações cosmológicas que lhes são particulares ao mesmo tempo em que criam estratégias possíveis de convivência e sobrevivência em um mundo povoado por pessoas não Guarani. |