Variabilidade genética em progênies de guapuruvu Schizolobium parahyba (Vell.) Blake

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Chinelato, Fernanda Carolina Silva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99788
Resumo: O guapuruvu Schizolobium parahyba (Vell.) S. F. Blake é uma espécie pioneira de rápido crescimento da família Fabaceae (Leguminosae) de grande importância em projetos de restauração. Com o objetivo de verificar a variabilidade genética de progênies Schizolobium parahyba da região de Botucatu – SP foram estimados os parâmetros genéticos das características quantitativas de 10 locais. As mudas foram produzidas no viveiro do Departamento de Ciência Florestal – UNESP/Campus de Botucatu. O teste de progênies de polinização aberta foi instalado na Fazenda Experimental Lageado, UNESP/Campus de Botucatu e disposto no delineamento experimental em blocos casualizados com 60 progênies, três repetições, quatro plantas por parcelas lineares e em espaçamento 3 x 2 m. Os caracteres avaliados foram: diâmetro na altura do peito (DAP) e altura de plantas (H), em quatro idades: 2, 7, 14 e 20 meses, assim como a porcentagem de sobrevivência, aos 20 meses. Os dados foram analisados pelo software Selegen-REML-BLUP. Em média, as progênies de guapuruvu, aos 14 meses, atingiram 2,23 m de altura e 2,96 m aos 20 meses, com 6,0 e 7,5 cm de DAP, aos 14 e 20 meses, respectivamente. Os coeficientes de variação genética individual, variação genotípica entre progênies e variação relativa, mostraram uma variabilidade genética um pouco restrita e muito influenciada pelo ambiente, mesmo em condições onde os coeficientes de variação residual estão aceitáveis entre 12,8 e 21,1%, sendo um comportamento típico de caracteres altamente poligênicos, sugerindo o uso de seleção recorrente para a espécie. Os coeficientes de herdabilidade ao nível individual foram maiores para altura (0,32, 0,01, 0,25 e 0,39) em relação ao DAP (0,13, 0,01, 0,02 e 0,02)...