Ergonomia cognitiva na condução simulada de automóvel: efeitos da aptidão física e da velocidade sobre a aquisição de informação visual dos motoristas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Angelo, Juliana Cristina de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150709
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da aptidão física e da velocidade do veículo sobre a aquisição da informação visual de motoristas experientes durante a condução simulada de automóveis. Quinze participantes fisicamente ativos, com idade de 37,46 ± 4,34 anos, IMC de 22,7 ± 2,57 kg/m2 e experiência de condução de 17,93 ± 4,06 anos, e quinze participantes sedentários, com idade de 30,66 ± 6,90 anos, IMC de 22,8 ± 3,87 kg/m2 e experiência de condução de 10,20 ± 5,08 anos, foram submetidos a uma tarefa de condução simulada de automóvel, de duração de três minutos, nas condições de velocidade 50-60, 80-90 e 110-120 Km/h, enquanto tiveram seus movimentos dos olhos e da cabeça e sua frequência cardíaca gravados. As variáveis dependentes adotadas foram número de fixações, duração média das fixações e sua variabilidade, tempo relativo de fixação, variâncias das posições horizontal e vertical do olhar, variâncias das posições e orientações tridimensionais da cabeça. Estes dados foram submetidos a uma análise de variância de Grupo (ativo, sedentário) por Velocidade (50-60, 80-90, 110-120 Km/h) com medidas repetidas no segundo fator. O questionário Baecke apresentou no score de exercícios físicos para classificação de aptidão física uma média de M = 3.53 (DP = 0.74) e o grupo sedentário M = 2.26 (DP = 0.67). A frequência cardíaca resultou em uma média significativamente afetada pela condição experimental, F(3,0, 83,2) = 4,51, p = 0,006 e pelo grupo, F(1, 28) = 5,50, p = 0,026. A variabilidade da duração das fixações dos movimentos dos olhos foi significativamente afetada pela condição velocidade, F(1,5 43,2) = 3,79, p =0,041 e a variabilidade da duração das fixações na velocidade 80-90 Km/h (M = 0,34, EP = 0, 17) foi significativamente maior (p = 0,019) do que na velocidade 110-120 Km/h (M = 0,31, EP = O, 17). Em síntese: o nível de aptidão física afetou significativamente a frequência cardíaca durante a condução simulada de automóvel em distintas velocidades; bem como a velocidade do veículo afetou significativamente a frequência cardíaca. Participantes ativos e sedentários foram semelhantes na aquisição de informação visual durante a condução simulada de automóvel em diferentes velocidades.