Transição escolar: desafios do acesso e permanência no Distrito Federal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Krominski, Vanessa de Jesus [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/244283
Resumo: Este estudo teve como objetivo analisar o processo de transição escolar de estudantes, do ponto de vista do direito à educação e sua influência na compreensão das juventudes contemporâneas dentro do contexto da educação pública do Distrito Federal, com foco nos anos de 2010 a 2019. Foi realizado um estudo de caso, dados oficiais disponíveis na Diretoria de Informações Educacionais da Secretaria de Educação do Distrito Federal, no qual ressaltouse a transição escolar do Ensino Fundamental para o Ensino Médio, pontuandose os percentuais de acesso e permanência entre os anos finais de cada uma das etapas, tendo se destacado a transição entre elas como o momento merecedor de um olhar mais atento, quando comparado com o restante do Ensino Médio. Especial atenção foi dada ao enfrentamento das rupturas no processo educativo e da evasão escolar, bem como às ações políticas de acessibilidade e permanência na Educação. Os principais resultados indicaram que o panorama histórico das rupturas nas transições escolares persiste na contemporaneidade, com maior índice no 1º ano do Ensino Médio, e que o acesso e a permanência são a base para dar sustentação às transições escolares. Desta forma, conclui-se que, para que ocorra o movimento de continuidade nas transições escolares, são necessários investimentos teóricos e metodológicos para resolver as rupturas no contexto do acesso e permanência escolar, viabilizando-se transições contínuas entre etapas de ensino. O estudo indica a necessidade do posicionamento das políticas públicas educacionais, por meio de acompanhamento sistemático, para além da culpabilização do estudante ou da escola, com um olhar para o sistema educacional como um todo.