Recuperação do coagulante do lodo da ETA centenario (pasto, colômbia) e avaliação do reuso para tratamento de água e tratamento primario avançado de esgoto urbano.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Vargas Velez, Cristian Danilo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/258606
https://orcid.org/0000-0002-3555-6485
Resumo: Há décadas, as estações convencionais de tratamento de água utilizam soluções coagulantes à base de alumínio para remover substancias coloidais e outras partículas suspensas na água bruta. Esse processo gera grande quantidade de um subproduto conhecido como Lodo de Estação de Tratamento de Água (LETA), que geralmente é descartado em rios mais próximos sem tratamento prévio. O lodo é rico em alumínio, isso gera graves problemas ambientais para as águas superficiais e para os ecossistemas próximos, razão pela qual foram realizados diversos estudos para avaliar seu potencial de reutilização em diferentes processos como a agricultura, fabricação de materiais de construção, absorção de contaminantes e reutilização como coagulante. A recuperação do coagulante por meio da acidificação é uma das mais promissoras alternativas, que consiste na solubilização do alumínio presente no lodo após a adição de ácido sulfúrico, o que permitirá sua recuperação e posterior reutilização. O pH e velocidade de mistura são alguns dos fatores envolvidos nesse processo. Este trabalho avaliou dois tratamentos de recuperação de coagulante de lodo de alumínio da Estação de Tratamento de Água (ETA) Centenário (Pasto, Colômbia), o primeiro por meio de processos de acidificação utilizando ácido sulfúrico 98%, para obter 4 níveis diferentes de pH (1,5-2,0-2,5-3,0), os quais foram combinados com 4 níveis de velocidade de mistura (125-150-175-200 rpm) obtendo 16 tratamentos, o segundo foi um tratamento térmico de desidratação usando um forno a 200°C seguido de peneiramento em malha de 1x1 mm. Posteriormente, foi avaliada a capacidade desses coagulantes recuperados na remoção de cor e turbidez em esgoto urbano bruto e água bruta. Os principais resultados registrados indicaram que na metodologia de recuperação por acidificação, registrou os maiores valores de alumínio em pH 1,5 até 810,5 mg Al/L, sendo o pH a variável que mais influenciou nesse processo. Por outro lado, ao comparar os coagulantes recuperados pelos dois tratamentos, ficou evidente que os coagulantes obtidos pelo método ácido obtiveram maior remoção de cor e turbidez com valores de remoção até de 95,84% e 97,06% em esgoto e 69,78% e 69,73 na água bruta.