Recuperação ácida de íons Al3+ de lodo residual de estação de tratamento de água: avaliação do potencial de reuso do coagulante
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1748 |
Resumo: | O tratamento de água é crucial para a preservação da saúde pública. Durante esse processo, surgem resíduos conhecidos como lodo residual, cujo manejo e disposição representam desafios que exigem soluções eficazes. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi recuperar os íons Al3+ do lodo residual proveniente da decantação de uma Estação de Tratamento de Água (ETA) por meio do processo de acidificação. A finalidade é explorar a viabilidade desses íons recuperados como coagulante na água bruta. Caracterizou-se o material por meio de análises granulométricas (ABNT NBR 7181/1984, 6502/95, 6508/1984 e 5734/1980) e químicas por espectrômetria de Fluorescência de Raios-X (FRX). Foram preparadas extraçãoes com 100 g lodo/L água destilada e posteriormente avaliou-se a eficiência da recuperação dos metais no sobrenadante da solução de lodo seco foram testadas realizando analises de jartest com o coagulante recuperado em água bruta. Determinou-se então a massa especifica nas análises granulométricas que apresentou resultado de 2,445 g.cm³ de acordo com as resoluções da NBR 6508/1984. Já referente a classificação do lodo residual conforme a NBR 6502/1995 classificou-se após as análises como sendo um solo de 9% argila, 46% silte, 46% areia e 0% pedregulho, podendo ser classificado como pouco uniforme, além de identificar que a amostra é mal graduada pois apresenta muitos estados vazios em suas partículas. Durante as análises de caracterização pela metodologia de Florescências de Raio-X (FRX), foram possíveis obter os seguintes resultados do lodo residual bruto 6,77% de Alumínio, 31,78% de Óxido de Alumínio, 3,50% de Ferro e 16,44% de Óxido de Ferro além de vários outros elementos, óxidos e matéria orgânica. Em seguida realizou-se testes em jartest para criação de diagramas de coagulação, onde utilizou-se caulinita e ácido húmico para elabroração de água bruta artificial, posteriormente realizou a aplicação de coagulante recuperado (pH 7, dosagens variavéis de 5 à 25 mg.L-1) na água bruta in natura onde houve remoção de 99,5% da turbidez e 100% da cor. Com isso concluímos que o lodo residual apresenta características granulométricas de um solo silte-areno-argiloso de acordo com resultados obtidos durantes as análises. Além de identificar por meio das análises de FRX que o lodo em estudo apresenta porcentagens de alumínio e ferro consideráveis, as quais foram possíveis extrair por meio de acidificação e constituir um novo coagulante o qual demonstrou uma eficiência superior a 99% para remoção de cor e turbidez. |