Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Soares, Eder [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/106095
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Resumo: |
O presente estudo propôs-se a compreender e interpretar as percepções e significados das experiências vividas por jovens e adultos alfabetizandos. Com esta pesquisa, queremos possibilitar aos profissionais que trabalham com Educação Popular, entre outros, os Assistentes Sociais, para que possam recolocar em suas práticas novos ou renovados paradigmas, enfoques e perspectivas na abordagem dos processos de socialização implicados em trabalhos populares, particularmente no que se refere à Educação de Jovens e Adultos. O Brasil ainda é um dos países mais atrasados em matéria de educação, ostentando a cifra vergonhosa de cerca de 15% de analfabetos entre a população adulta acima de 15 anos, onde o analfabeto não convive com a civilização e não progride no trabalho nem evolui socialmente. Com o objetivo de compreender e interpretar a dialogicidade freireana na educação de jovens e adultos, buscamos na fenomenologia hermenêutica um modo de pesquisa que atendesse à especificidade do tema. Foram ouvidos na primeira entrevista vinte discursos de alfabetizandos proferidos na inscrição do Curso e, na segunda entrevista, dezenove discursos no término do Curso, a partir da questão orientadora: o que significa ser alfabetizado? Esses discursos, uma vez submetidos à análise fenomenológica, desvelaram as seguintes categorias: primeira entrevista – “vivenciar situações de exclusão”, “aprender a ler e escrever a partir da realidade vivida”, “superar as atuais condições de vida”; segunda entrevista – “participar no processo de construção do conhecimento”, “ser reconhecido como sujeito e não como objeto de uma prática social”, “tomar consciência da realidade e de suas possibilidades”. Em seguida, enfocamos cada dimensão da relação realidade-homem-sociedade, percorrendo um caminho fenomenológico-hermenêutico... |