Estudo sobre a trajetória de coorte masculina ao nascer e seu grau de escolaridade aos 18 anos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Mora, Iara Maria [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/90903
Resumo: Considerando fundamental a necessidade da análise conjunta das práticas sociais educação e saúde inseridas no espaço eminentemente social, o objetivo desse trabalho foi avaliar, em uma coorte de jovens de 18 anos, a disponibilidade de acesso aos aparelhos de educação (escolas públicas) e de saúde (postos e hospitais) e sua relação com a distribuição geo-econômica da população e o acesso a essa práticas sociais em Ribeirão Preto - São Paulo. Todas as crianãs nascidas vivas de parto hospitalar de mães residentes em Ribeirão Preto foram estudadas por ocasião do nascimento, no período de junho de 1978 a maio de 1979. Do total, 2083 meninos foram avaliados aos 18 anos, na época do alistamento militar. Foram analisados os dados referentes a hospital de nascimento, escolaridade da mãe na data do parto, escolaridade e bairro de residência do conscrito. Foi feito levantamento do endereço e da data de início de funcionamento de todas as escolas estaduais e postos de saúde do município de Ribeirão Preto. Esses endereços foram colocados no mapa da cidade e a distribuição geo-econômica foi discutida, baseando-se na classificação proposta por GOLDANI (1997). A maior parte das escolas está localizada em bairros pobres (39,65%) e em bairros médio-baixos (37,93%). As escolas que oferecem ensino médio foram criadas, em sua maioria, na década de 70, evidenciando a importância da Lei de Diretrizes e Bases nº 5.692 de 1971, cuja política era expandir o ensino médio. Os postos de saúde, principal acesso da população que depende do Sistema Único de Saúde, estão localizados em bairros classificados como médio-baixos (45,75%), pobres (37,14%), médio-altos (8,57%) e apenas um em bairro rico (2,86%). Esses postos foram inaugurados, em sua maioria, na década de 80, legitimando a reforma sanitária, luta dos profissionais da saúde. Neste trabalho ficou evidente...