Avaliação morfológica, físico-química e mecânica longitudinal de adesivo dental experimental manipulado com diferentes concentrações de água

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Esteves, Stella Renata Machado Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153050
Resumo: O objetivo desse estudo foi avaliar um adesivo experimental com diferentes concentrações de água, bem como sua degradação morfológica, química, física e mecânica. A primeira etapa envolveu a manipulação do adesivo experimental contendo 45/55% de HEMA e BisGMA, 0.5% de canforoquinona, 0.5% EDMAB e 1% de DPIHP. Foram incorporadas diferentes concentrações de água a partir dessa formulação adesiva (0, 10 e 16%). Os modelos adesivos foram fotopolimerizados e as análises iniciais realizadas: Morfológicas (Estereomicroscopio e Micro-xct); Físicas (Rugosidade-Ru, Sorção-Sor, Solubilidade-Sol); Químicas (Grau de conversão-GC, Mapeamento do espécime com 16% de água e os monômeros liberados pela CLAE); Mecânicas (Resistência flexural-RF, Módulo de elasticidade-ME e Resistência a compressão-RC). Em seguida os espécimes foram divididos conforme a solução de envelhecimento (água, etanol e acetona). Foram realizadas novas análises após o envelhecimento por 2 e 84 dias. Os testes estatísticos ANOVA e Tukey (5%) foram realizados. Os resultados iniciais, sem o envelhecimento, mostraram que as diferentes concentrações de água influenciam as propriedades dos adesivos. Na análise morfológica notou-se a presença de bolhas no espécime com 16% de água. Para a Ru e GC os maiores valores foram encontrados para os espécimes com mais água em sua composição e os menores para 0%. Já nas análises mecânicas, para RF e ME os espécimes com 10% de água foram mais resistentes; e em RC os espécimes com 16% foram menos resistentes. Após o envelhecimento notou-se trincas nos espécimes 0% e 16% na solução de acetona. Nos testes físicos, os espécimes com 16% absorveram mais solução; o etanol mostrou menores valores de solubilidade; Para Ru a água e a acetona diferiram em todas as concentrações e períodos, o mesmo ocorrendo para as concentrações 0 e 16%. Nos testes químicos o GC não foi alterado pelo envelhecimento. O mapeamento na amostra com 16% de água mostrou que inicialmente perto do poro o GC é menor e a quantidade de HEMA é maior; longe do poro a relação é inversa. Porém, após o envelhecimento, o GC próximo ao poro se tornou similar ao distante do poro. Através da CLAE observou-se uma maior liberação de componentes do espécime com 0% de água que os espécimes com 10% e 16%. Os testes mecânicos mostraram que o envelhecimento em acetona foi mais prejudicial que em água. Para a RF e ME os espécimes com 0% de água foram mais afetados que os espécimes com 10% e 16% em 2 e 84 dias. Para a RC após 2 dias o espécime com 16% foi mais afetado que 0 e 10%, no entanto, após 84 dias o espécime com 0% foi mais afetado pelo envelhecimento. Pode-se constatar que a quantidade de água e o tipo de envelhecimento afetam as propriedades dos sistemas adesivos baseados na composição 45/55% HEMA/BisGMA.