Autonomia do aluno na sala de aula de língua portuguesa: uma proposta de atividade articulando línguas e linguagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Costa, Marilia de Melo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103501
Resumo: Este trabalho pretende discutir a autonomia do aluno na sala de aula de língua portuguesa a partir da Teoria das Operações Predicativas e Enunciativas. Para tanto, investigamos rapidamente a definição desse construto desde seu primeiro conceito nos anos 80, passando pela mudança de perspectiva – de autonomia ser o ensino sem a ajuda do professor para ser o ensino colaborativo, construído pelos alunos e pelo professor em conjunto – até a definição de autonomia por nós dentro de uma abordagem mais enunciativa. Na verdade, não chegamos a definir precisamente o que seria a autonomia, mas indicamos práticas que acreditamos que levam o sujeito a se tornar mais autônomo. Investigamos os documentos oficiais sobre educação no Brasil a fim de verificar o que eles trazem a respeito de autonomia. Nesses documentos, ela é vista como um objetivo do ensino básico (fundamental e médio) e uma necessidade para a vida. Propomos, então, uma prática que tenha a autonomia como objetivo, além, claro, do trabalho com a língua portuguesa. Essa prática engloba tanto uma análise baseada na teoria de Culioli (TOPE), quanto análises da gramática tradicional normativa, que é a atividade central desenvolvida do material dos alunos. Descobrimos que os alunos sentem dificuldade de lidar com atividades analíticas e reflexivas sobre a língua, até mesmo os que são considerados bons alunos