Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Papa, Patricia de Mello |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152734
|
Resumo: |
O presente estudo propõe avaliar a segurança da aplicação intratesticular de células tronco mesenquimais alogênicas obtidas da medula óssea e verificar o efeito DO tratamento com as células tronco mesenquimais (CTMs) em garanhões submetidos a degeneração testicular. Para o primeiro estudo, foram usados 24 garanhões sadios, nos quais os testiculos foram mensurados, termografia, ultrassonografia doppler, cinética espermática e dosagem hormonal. Os grupos foram separados aleatoriamente em grupo controle (GC) e grupo células tronco mesenquimais (CTMs). No GC foram realizadas aplicações intratesticulares com PBS (solução tampão) e no CTMs solução contendo células. Os animais foram avaliados após a aplicação e aos 15 dias foram orquiectomizados. Os fragmentos testiculares foram destinados para histologia. Os exames clínicos não mostraram declínio na condição geral dos animais após a aplicação e não houve diferença significativa nas variáveis volume, temperatura superficial e ultrassonografia testicular, cinética espermática, analise sérica hormonal e histologia em ambos os grupos. Desta forma, conclui-se que a aplicação intratesticular de CTMs alogênicas da medula óssea é um processo seguro, pois não provocou alterações locais. Para o segundo estudo, um grupo de 10 garanhões foram divididos em dois grupos: grupo controle (CT) e grupo tratado (TT). Os animais foram submetidos ao estresse térmico escrotal, acoplando uma bolsa termica nos testiculos, durante 3 horas por 3 dias consecutivos. Após uma semana da indução, os animais foram tratados com 10 x 106 CTMs suspensas em 5 ml de PBS em cada testiculo. O grupo controle recebeu o mesmo volume contendo apenas PBS. Biopsias testiculares foram coletadas em quatro diferentes momentos: antes do estresse termico (T0); depois do estresse termico (T1); após aplicação de PBS/CTMs (T2); e após 30 dias estresse termico (T3). O método usado para promover a degenerção testicular foi eficiente, mostrando alterações no epitélio seminófero dos dois grupos. Entretanto o grupo tratado com CTMs foi capaz de recuperar mais rápido os padrões iniciais da arquitetura testicular do que o grupo controle. Podemos concluir que a aplicação intratesticular com CTMs foi eficiente e promoveu uma recuperação rápida nos animais que sofreram degeneração testicular devido aos fatores regenerativos liberados pelas CTMs. |