Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Costa, Fernanda Aparecida de Souza Corrêa [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/132928
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Resumo: |
A inclusão escolar, proposta na qual todos os alunos são aceitos e reconhecidos, independentemente de suas características individuais, coloca às escolas na atualidade, um desafio em desenvolver práticas pedagógicas que favoreçam a aprendizagem de todos. Além desse pressuposto, na educação infantil, o lúdico também deve permear a organização do ensino. Assim, compete ao professor promover atividades lúdicas, intervindo no espaço, nos materiais disponíveis, no tempo do brincar e realizando mediações durante as atividades lúdicas, contemplando o aprendizado de todos. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo investigar a prática pedagógica dos professores, conhecendo as possibilidades e os desafios diante da inclusão escolar, bem como destacar recursos e estratégias por meio de atividades lúdicas que favoreçam o processo de inclusão de criança com Transtorno do Espectro Autista no contexto da educação infantil. A pesquisa tem enfoque misto (quanti-qualitativa) constituindo-se em um estudo de caso, sendo sujeitos, oitenta e nove professores da educação infantil da rede municipal de ensino de uma cidade do interior paulista, que revelaram que as brincadeiras que envolvem o faz-de-conta e os jogos de armar, além de atividades que abarcam a área do movimento são as atividades lúdicas mais frequentes na educação infantil. O procedimento de coleta de dados foi um questionário com os professores da rede municipal e a observação participante do cotidiano escolar de uma das turmas. Os resultados apontam que um dos principais desafios na inclusão escolar é a dificuldade dos professores na adequação destas e de outras atividades frente às limitações da criança, necessitando do apoio de outra pessoa para auxiliar o processo, bem como a dificuldade no planejamento de atividades de interesse da criança. Após mapeamento com os professores envolvidos, observou-se, em uma unidade escolar de educação infantil, durante as atividades lúdicas, a prática pedagógica de uma professora da classe comum, uma professora especializada, uma cuidadora e vinte e cinco crianças do jardim I com faixa etária média de quatro anos, dentre os quais, há uma criança com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista. Revela-se que a criança com Transtorno do Espectro Autista participa das atividades lúdicas, porém ainda com dificuldades em relação às adequações curriculares, recursos humanos e materiais, fragilidade no tempo para planejamento da professora da sala comum juntamente com a professora especializada, evidenciando que a formação inicial e continuada dos professores é primordial e contribui nos processos de inclusão escolar, inferindo-se que a escola para todos ainda está em construção quanto à implantação, organização e execução das práticas pedagógicas inclusivas. Como produto deste estudo, foi produzido um E-book com possibilidades de atividades, recursos e adequações de práticas pedagógicas inclusivas durante as atividades lúdicas na educação infantil, como ponto de partida para a inclusão da criança com TEA. |