Filosofia da diferença na educação: reflexões sobre ética

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Almeida, Álefe de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
CsO
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/255429
Resumo: Esta dissertação discute a relação de elementos conceituais e práticos de problemas da Ética na Educação sob a ótica da Filosofia da Diferença. A indagação feita se concentra em positivar movimentos aberrantes na lógica dessa filosofia e relacioná-los com a formação ética no ambiente escolar. É por meio da reunião de textos da filosofia de Gilles Deleuze e Félix Guattari, que desenvolvemos o nosso objetivo geral: pensar o CsO numa nova dimensão ética para a educação. Desse modo, teoricamente, refletimos sobre os conceitos de Afeto, Agenciamento e entre outros, que interferem na criação do nomeado: Corpo sem Órgãos, abrangendo e movimentando também outros conceitos como, por exemplo, o de Movimentos Aberrantes, de David Lapoujade. A pesquisa é permeada ainda por escritos de Fernand Deligny. Delimitamos, como primeiro procedimento, os problemas relacionados tanto à Moral quanto à Ética na educação brasileira e, a partir disso, reunimos algumas ideias valiosas fundamentadas em diversas bibliografias. Na sequência, apresenta-se por meio dos textos monográficos de Gilles Deleuze sobre o pensamento de Baruch de Espinosa, um caminho específico da constituição de um corpo inorgânico e não representativo, desaguando em outros escritos, propriamente, no projeto do CsO. Por meio da análise dos conceitos do quadro categorial dessa Filosofia da Diferença, direcionados ao problema central da Ética na Educação, articula-se a constituição dessa problemática com o que chamamos de Ética aberrante: linhas de fuga potencializadas e contrárias a sujeições de agenciamentos de poder presentes na máquina capitalista que criam por meio de individualizações novos espaços para a escola. Propõe-se, assim, contribuir para o debate sobre os fluxos de potências de corpos não organizados, que não só resistem ao espectro da normalização, mas também “aberram” a normalidade com suas potencialidades de criar e recriar novos territórios.