Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Castilhos, Francisco Menegat |
Orientador(a): |
Leites, Bruno Bueno Pinto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/264379
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Resumo: |
Esta dissertação parte da seguinte questão: como a experimentação da crueldade e corpos sem órgãos são produzidos em maquinações audiovisuais contemporâneas? Assim, junto de {Transmissão} (2020), Teaser para Futuro Fantasma (2021) e A Body Without Organs (2012), escolhidos a partir de um mapeamento de objetos audiovisuais experimentais recentes, nossa pesquisa busca explorar um pensamento semiótico em Antonin Artaud, para auxiliar na criação de novos enunciados possíveis para o corpo, que não os da lógica de determinismos representacionais. Para isso, vemos que a luta que Artaud trava em sua vida e em sua arte é contra um organismo dado a priori, afirmando uma crueldade vitalista ao pensar um corpo que pode ser vivo mas não necessariamente orgânico. Também, que a problemática acerca do corpo em Artaud é sempre a problemática de linguagem e de signo, este que será pensado enquanto força cuja materialidade, em suas encenações, não visam somente significar, mas provocar um choque de sensação, de pensamento. Com cruzamentos com a perspectiva maquínica e a filosofia da diferença, de Deleuze e Guattari, discutimos os movimentos desterritorializantes do teatro da crueldade e as experimentações éticas na criação de um corpo sem órgãos. Por fim, estruturamos nossas análises para discutir um tensionamento da linguagem, uma contaminação sígnica e uma saturação da materialidade, nos respectivos objetos. |