Percepção e materialidade na cinematografia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Schütz, André do Nascimento [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192331
Resumo: O presente trabalho investiga a direção de fotografia cinematográfica, também chamada de cinematografia, enquanto linguagem artística, procurando estudá-la em seus elementos constitutivos essenciais, fora do contexto do cinema narrativo industrial. Com o propósito de compreendê-la, faz-se necessário desvelá-la da sua função de suporte à dramaturgia. A cinematografia surge do desenvolvimento de tecnologias capazes de captar e reproduzir imagens fotográficas estáticas de forma intermitente, causando a ilusão de movimento contínuo. Tal ilusão é construída a partir de certas imperfeições em nossa percepção visual. Sendo assim, a fim de compreender os processos da cinematografia, é indispensável o estudo da luz, da percepção visual humana e dos mecanismos de captação e reprodução de imagens fotográficas. Este trabalho também documenta uma investigação artística, uma produção desenvolvida a partir de desvios nos trajetos lineares dos processos e procedimentos da cinematografia, e converge em direção a outras técnicas e linguagens artísticas como a pintura, a gravura e a videoarte. Uma série de exercícios em busca da conscientização da práxis do diretor de fotografia.