Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Costa, Jorge Luiz Oliveira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/101177
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Resumo: |
Realizou-se acetabuloplastia extracapsular com xenoenxerto cartilaginoso auricular conservado em glicerina, fixado com dois parafusos da série 304L, para tratar 13 articulações de oito cães que apresentavam sinais clínicos e radiográficos de displasia coxofemoral de grau moderado a grave. Os animais passaram por avaliação clínica, ortopédica e radiográfica. Antes e 60 dias após a cirurgia, os proprietários responderam questionário sobre a habilidade de seus animais realizarem atividades rotineiras e como o procedimento influenciou a qualidade de vida deles. Paralelamente, realizou-se a mesma técnica em ambas as articulações de dois cães sadios a fim de verificar o comportamento macro e microscópico do enxerto e dos parafusos. No dia seguinte à cirurgia, os cães displásicos já demonstravam melhora na marcha, que continuou a evoluir durante o período de avaliação. O sinal de Ortolani estava presente nas 13 articulações antes do procedimento, em 50% delas aos 60 dias e ausente em todas aos 120 dias. Aos 60 dias, todos os cães realizavam as atividades cotidianas de maneira normal ou próxima do normal; observou-se, radiograficamente, a presença de prolongamento ósseo na borda craniodorsal do acetábulo em duas articulações. Nos exames macro e microscópico dos cães sadios, pode-se perceber que os implantes metálicos despertaram reação inflamatória de baixa intensidade e de curta duração. Já o enxerto não suscitou reação inflamatória, incorporou-se ao coxal e foi envolvido por tecido conectivo. Os achados permitiram concluir que os implantes metálicos são biocompatíveis e o enxerto se incorpora aos tecidos do receptor. Além disso, a acetabuloplastia, realizada com tal material, elimina a sintomatologia dolorosa da displasia, proporciona estabilidade articular e, em alguns casos, prolonga a borda craniodorsal do acetábulo. |