Análise da expressão gênica de Bacillus cereus s.s. em leite contaminado experimentalmente e pasteurizado ao longo da shelf-life

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Lima, Joyce Aparecida Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/182091
Resumo: Bacillus cereus sensu stricto (s.s.) tem o potencial de produzir toxinas gastrointestinais, resistir a condições adversas, como tratamentos térmicos e pasteurização; produzir enzimas e formar biofilmes, causando diversos surtos ao redor do mundo relacionados com a sua presença em alimentos contaminados. Entretanto, não é bem elucidado o dano que o tratamento térmico causa à esta bactéria e à sua expressão gênica. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar se a pasteurização e o armazenamento em refrigeração ao longo da shelf-life seriam capazes de influenciar a expressão dos genes relacionados com a produção de toxinas diarreicas, proteases e à formação de biofilmes em leite experimentalmente contaminado com B. cereus s.s.. Trinta litros de leite cru foram tindalizados e experimentalmente contaminados com aproximadamente 108 UFC.mL-1 de B. cereus s.s. SAMN07414939 (Bio Project PRJNA390851). Uma amostra foi coletada logo após a contaminação (LTC – T0) e então o leite foi pasteurizado e envasado em embalagens de polietileno com 1L de capacidade (LCP - T1, T2 e T3) e mantido em refrigeração até o momento das análises. Posteriormente, a extração de RNA total das amostras foi realizada, seguido pelo cDNA e qPCR utilizando os genes plcr, hblA, hblC, hblD, nheA, nheB, nheC, cytk e npr para avaliação da expressão gênica. A expressão dos genes se manteve ao longo de toda a shelf-life, sem diferença estatística significativa entre os momentos avaliados para os genes plcr, hblA, hblC, hblD, nheA, nheB, nheC, cytk e npr, os quais persistiram com seu potencial de causar síndrome diarreica, formar biofilme e produzir proteases. Tais resultados realçam a importância de uma matéria-prima de qualidade e boas práticas de fabricação e higiene dentro das plantas manipuladoras de alimentos.