Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Morita, Ângela Kazue |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/234734
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Resumo: |
Diversas alterações cinemáticas e da função neuromuscular foram descritas na literatura e apontadas como possíveis causas da dor patelofemoral (DP). A literatura mostra que o padrão cinemático não está associado ao nível de força ou de ativação muscular na DP. É possível que essas alterações contribuam de formas distintas e que existam subgrupos de sujeitos com DP, com alterações cinemáticas que não sejam proporcionais à deficiência neuromuscular. Ainda, pouco se sabe sobre a cinemática do plano sagital de atividades cotidianas, que necessita ser investigada, visto que 24% dos sujeitos com DP são sedentários. O objetivo geral da presente tese foi investigar os possíveis mecanismos subjacentes da DP em mulheres. No primeiro artigo, foi verificado que as mulheres com DP apresentam aumento da inclinação posterior do tronco e da anteriorização do joelho, comparadas às assintomáticas, ao desempenharem os testes de agachamento unipodal e descida do degrau (p < 0,05). Foi verificado também que o aumento da inclinação posterior do tronco se correlaciona com o aumento da anteriorização do joelho e da dorsiflexão do tornozelo, em ambas as tarefas (p < 0,05). Conclui-se que as mulheres com DP apresentam alterações dos movimentos sagitais do tronco e do joelho, ao desempenharem atividades funcionais, e que os movimentos neste plano são interdependentes. No segundo artigo, foi observado que, em mulheres com DP, o aumento do valgo dinâmico do joelho foi predito (R2= 0,39) pelo aumento da ativação do glúteo médio (β= 0,23) e do torque isométrico dos abdutores do quadril (β= 0,08), enquanto nas assintomáticas, foi predito (R2= 0,16) pelo aumento do torque isométrico dos abdutores do quadril (β= 0,07); quanto ao aumento da inclinação posterior do tronco, houve modelo significativo somente para as assintomáticas, que foi predito (R2= 0,24) pelo aumento da ativação do vasto medial oblíquo (β= 0,12) (p < 0,05). Conclui-se que a cinemática é predita pelas capacidades dos músculos que atuam nos respectivos planos e que a alteração cinemática não está relacionada à fraqueza muscular na DP. No terceiro artigo, foram identificados três subgrupos de mulheres com DP: o primeiro anteriorizou o joelho em demasia e mostrou força e resistência lateral do tronco diminuídas; o segundo apresentou valgo de joelho acentuado, porém força e resistência do tronco e membro inferior preservadas; o terceiro também mostrou valgo acentuado, porém exibiu força e resistência diminuídas. Conclui-se que as alterações cinemáticas do joelho não são foram acompanhadas por padrões do nível de força ou de resistência muscular do tronco e membro inferior na DP. |