Avaliação da opacidade da cápsula posterior, após facoemulsificação e implante de lente intraocular modificada com plasma de flúor ou polietilenoglicol com coelhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Sereno, Maria Guadalupe [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101037
Resumo: A opacidade de cápsula posterior (OCP) é a complicação tardia mais comum após remoção da catarata por facoemulsificação e constitui uma nova barreira à passagem da luz. A modificação superficial das lentes intraoculares (LIOs) e tratamento por plasma vêm sendo estudados, com o intuito de aumentar a biocompatibilidade das mesmas e induzir menor proliferação celular com a posterior manifestação da OCP. O presente estudo teve por objetivo avaliar e comparar a OCP, bem como as variáveis clínico-oftalmológicas após facoemulsificação e implante de lente intraocular (LIO), modificada com plasma de flúor (SF6) ou de polietilenoglicol (PEG), em coelhos. Foram constituídos quatro grupos, de 10 animais cada. Todos os coelhos foram submetidos à facoemulsificação, sendo este o único procedimento no grupo GF; os animais do GL receberam o implante de LIOs hidrofílicas sem tratamento; no GP foram implantadas LIOs tratadas com plasma de flúor, e no GPeg LIOs polimerizadas com plasma de polietilenoglicol. Após o procedimento cirúrgico, foi feita a avaliação macroscópica e semiquantitativa da OCP, opacidade de cápsula anterior (OCA) e fimose capsular, pela lâmpada de fenda, bem como foi mensurada a pressão intraocular (PIO) e analisada espessura corneal e endotélio por microscopia especular. Adicionalmente, foi realizada a fotodocumentação digital por retroiluminação da cápsula posterior foram analisadas quanto à OCP, utilizando-se o software POCOman (Posterior Capsule Opacification Manual), até as doze e 24 semanas do pós-operatório, nos momentos de avaliação precoce e tardia respectivamente. Na avaliação clínica oftalmológica e do endotélio da córnea não houve diferença significativa entre os grupos. A OCP foi menos intensa nos grupos tratados por plasma, na biomicroscopia. O GF apresentou...