Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Amaral, Marina Fuzette [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191397
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Resumo: |
A qualidade de vida é a percepção do indivíduo sobre sua posição na vida e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações representando seu grau de satisfação. Cuidar de pacientes com Sídrome de Down (SD) demanda tarefas complexas, delicadas e sofridas que somadas as responsabilidades diárias, podem gerar um impacto na qualidade de vida. Além disso, toda sobrecarga, pode causar estresse social e trazer sentimentos de ansiedade e depressão, em longo prazo, ao cuidador de um portador da SD. Assim, o objetivo foi avaliar a qualidade de vida, ansiedade, estresse e depressão de cuidadores de pacientes com ou sem síndrome de Down. O estudo foi conduzido com uma amostra de 144 participantes, que serão divididos entre dois grupos denominados GC (Grupo Controle) e GSD (Grupo Síndrome de Down). No GC, participou do estudo cuidadores de crianças com desenvolvimento normal de uma escola pública, numa faixa etária de 4 a 8 anos e no GSD, participou do estudo cuidadores principais de pacientes com SD, numa faixa etária de 4 a 30 anos de idade. Para coleta de dados foram utilizados 5 questionários para identificação do cuidador, avaliação da qualidade de vida (WHOQOL-Bref), avaliação de depressão (BDI), avaliação de ansiedade (BAI) e avaliação de estresse (LIPP). Para a análise dos dados foram identificadas categorias referentes ao perfil do cuidador, e foi utilizado teste Qui-quadrado com post hoc Bonferroni modificado com nível de significância de p ≤ 0,05, para comparação entre os grupos e os testes de correlação de Rank e Pearson. Não houve diferença significativa entre os grupos na avaliação do BDI. Houve correlação maior e significativa do nível de ansiedade com os cuidadores do grupo C. A intensidade dos sintomas físicos de estresse foi significativamente maior no grupo SD, no qual 37,8% estavam na fase de exaustão do estresse. Na avaliação da qualidade de vida, o grupo SD teve correlação significativa menor referente ao domínio psicológico do que o grupo C e maior referente ao domínio do meio ambiente do que o grupo C. No grupo SD, houve correlação positiva entre sintomas físicos do estresse e o grau de dependência do portador de SD, (Correlação de Pearson=0,23; p=0,04). Também foi mostrado que a auto avaliação da qualidade de vida foi melhor entre os cuidadores de SD que tinham uma maior renda familiar (correlação de Pearson=0,53; p=0.02). Assim conclui-se que os cuidadores de pessoas com SD apresentaram piores sintomas de estresse físico e pior qualidade de vida no domínio psicológico do que os cuidadores de crianças sem SD. Os sintomas de estresse físico estão relacionados com o maior grau de dependência do portador de SD, enquanto que a qualidade de vida dos cuidadores de SD tem relação direta com uma maior renda familiar. |