Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Noemi Marques de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/94196
|
Resumo: |
Com sua reorientação econômica, em 1978, e início da implementação de uma série de reformas econômicas estruturais, a China logrou taxas médias de crescimento de seu produto de quase dois dígitos, ao longo das três décadas seguintes, além da melhora global de vários de seus indicadores sociais e macroeconômicos. Seu desempenho econômico, portanto, a coloca em posição de destaque, tanto com relação a outras economias em transição, quanto a economias em desenvolvimento. A abordagem da China para a reforma econômica não foi convencional, baseada em estratégias big bang, mas sim baseada em um modus operandi híbrido entre planejamento estatal e mercado, ou reforma dual-track. O modelo chinês, ao longo do tempo, consolidou-se como um modelo de crescimento econômico export-led, com forte crescimento e participação das exportações e dos investimentos no PIB. A administração da política econômica chinesa, de forma coordenada, coerente e coesa, a partir do uso de um instrumental com objetivos múltiplos, tem permitido ao país obter significativa estabilidade macroeconômica, objetivo de política econômica mais amplo que a mera estabilidade de preços, por exemplo. Nesse sentido, a política cambial chinesa, ao administrar a taxa de câmbio nominal, e, em conjunto com o estabelecimento de controles nos fluxos de capitais, tem garantido ao país desde seu isolamento a crises financeiras e forte desempenho exportador, à baixas taxa de juros e inflação, exercendo importante papel na promoção da estabilidade macroeconômica chinesa, contribuindo, assim, para o crescimento da produtividade total de fatores e dos investimentos em capital fixo, e, consequentemente, para o crescimento do produto de longo prazo como previsto na literatura |