Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Alves, Harlei Augusto Bueno |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/202178
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Resumo: |
Com advento dos implantes osseointegráveis gerou se a possibilidade de pacientes edêntulos adquirirem próteses fixas. Para tanto são necessários procedimentos de conexão destes implantes à prótese fixa implantossuportada, como furos e entalhes, além de materiais que confiram maior rigidez ao sistema. Dentre os materiais mais usados como infraestrutura destas próteses estão as ligas metálicas como o cobalto-cromo (Co-Cr) fundido, o titânio (Ti) e compósitos. Os compósitos poliméricos reforçados por fibras de carbono (CPRFC) vêm ganhando destaque, porém interrupções nas fibras como furos podem gerar redução das suas propriedades mecânicas. Atualmente, com o desenvolvimento de novas propostas de tratamento de maxila e mandíbula edêntulas, como o tratamento All on Four®, existe a sobre extensão das próteses, gerando cantiléveres mais longos causando maiores tensões sobre o sistema protético, quando perfuradas para a adaptação de munhões. O objetivo deste trabalho é analisar o efeito da concentração de tensão nos CPRFC submetidos a cargas de flexão, com furo.. Para isso, foram confeccionados dois laminados compósitos em fibra de carbono. Um CPRFC foi produzido com matriz termoplástica de poli(sulfeto de fenileno) PPS, processado por Moldagem de Compressão a Quente, e outro da com matriz termorrígida de epóxi, processado via Moldagem por Transferência de Resina (RTM). Após a produção tanto o laminado termoplástico (TP) quanto o termorrígido (TR) foram perfurados e ensaiados em flexão de quatro pontos. O laminado carbono/PPS foi testado com furo de 4 mm, 5 mm e 6 mm. O carbono/epóxi foi testado com furo de 4 mm e 6 mm. Realizou-se então o ensaio de flexão em quatro pontos para determinação da resistência e módulo em flexão. Foi também realizada análise de fratura em flexão. Como resultados houve uma maior resistência e módulo de elasticidade para os laminados TR em todos os grupos comparados aos TP. A presença de furos nas dimensões estudadas não apresentou diferenças significativas no módulo de elasticidade, porém houve diferenças entre a força máxima de ruptura nos compósitos com furo. Portanto, o uso de CPRFC, apesar de que suas propriedades mecânicas em flexão serem menores que ligas metálicas, estes podem ser usados em infraestruturas protéticas devido ao seu alto módulo de elasticidade. |