Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Diluar, Mariana Guéleri [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193468
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Resumo: |
A essência do presente trabalho consiste na realização de um estudo acerca do conceito de populismo, tendo em vista a dificuldade de encontrar uma definição universal para o mesmo e considerando a importância do debate sobre o tema diante de conjunturas políticas, que podem ser observadas atualmente em diversos países do mundo. É nesse contexto que emerge a questão central da pesquisa que culminou nos resultados aqui expostos, assim dizendo: a busca pelo conjunto de elementos primordiais à classificação de governos e práticas políticas dentro da esfera populista. Para tal fim, o estudo foi delimitado de modo que, analisando variáveis específicas comuns aos casos mais conhecidos do populismo clássico latino-americano – Vargas no Brasil e Perón na Argentina –, fosse possível chegar a uma inferência acerca das premissas fundamentais para reiterar se uma experiência governamental pode ou não ser considerada como tal. Tal comparação foi realizada a fim de corroborar a hipótese que diz da necessidade de um governo apresentar, essencialmente, algumas características para ser classificado como populista, são elas: a existência de uma liderança carismática; a criação de direitos sociais voltados às demandas do povo; o forte sentimento nacionalista expresso na forma de governar e a intensa utilização dos meios midiáticos para a divulgação de discursos repletos de demagogias. Para além disso, são brevemente apresentados os debates atuais acerca da existência de uma “nova era populista” e, posteriormente, confrontada a hipótese central desenvolvida aqui com as teorias que afirmam que o atual momento político global pode ser encarado desta maneira. |