Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Pierozzi, Caroline Geraldi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152427
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Resumo: |
A identificação morfológica e a transmissão de fungos são dois ramos importantes da Patologia de Sementes. As chaves interativas, que têm como base a morfologia fúngica, auxiliam a pesquisa e trabalhos técnicos, de forma que a identificação digital se torne mais presente. Por este método, desenvolveu-se uma chave interativa que auxilie a identificação de onze espécies fúngicas associadas às sementes de cebola, cenoura, pimentão e tomate. Esta baseou-se em uma matriz composta por seis caracteres: cultura, conídio, conidióforo, coloração do conidióforo longo, coloração do micélio e presença ou não de setas. O usuário seleciona respostas aos caracteres oferecidos no software e o microrganismo é corretamente indicado. A validação desta ferramenta foi realizada por meio de teste com grupos de voluntários compostos por alunos de graduação e pós-graduação. Analisou-se o tempo despendido por cada voluntário para analisar 25 sementes com fungos comuns aos da chave, como também a porcentagem de acerto e o grau de dificuldade de cada participante. Os resultados foram confrontados com um grupo controle, o qual utilizou o meio convencional (manuais impressos de identificação). A elevada porcentagem de acertos na diagnose com o auxílio da chave e a classificação de fácil uso pelos usuários confirmou a eficiência do método. Também observou-se um aumento da acurácia dos resultados quando comparado ao sistema convencional. Além disso, esta chave pode ser útil em vários setores, desde auxiliar no treinamento de iniciantes na Patologia de Sementes até em atividades acadêmicas. Já para o estudo da transmissão de fungos via sementes, foram necessários tanto os conhecimentos morfológicos quanto os moleculares. Neste sentido, avaliou-se a transmissão das três raças de Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici (FOL) por sementes de tomate. Foram utilizados dois isolados de cada raça e para cada um deles foram inoculadas 200 sementes em suspensão de esporos à concentração de 107esporos/mL. Estas sementes foram semeadas em bandejas com células e mantidas sob condições controladas até completarem três semanas após a emergência. Foram avaliadas 100 plântulas por isolado quanto a massa, comprimento de raízes e severidade. Além disso, pequenos fragmentos da parte aérea e raiz, de cada plântula, foram plaqueados em meio de cultura para posterior análise molecular e confirmação da transmissão. Analisou-se também a eficiência do tratamento de sementes de tomate com ácido clorídrico (HA) e fosfato trissódico (TSP) no controle de FOL. Para isso, foram utilizados três lotes de sementes, cada um deles inoculado com uma raça diferente de FOL e tratados com os diferentes tratamentos. Os resultados demonstraram baixa taxa de transmissão para as raças 1 e 3 e nula para a raça 2. Em relação aos resultados de massa das plântulas e comprimento de raízes, notou-se que o baixo desenvolvimento de plântulas é inversamente proporcional a elevada transmissão. Além disso, a doença apresenta-se de forma assintomática em plântulas. Ao analisar os resultados dos tratamentos de sementes, constatou-se que o ácido clorídrico foi 100% eficiente no controle de FOL, enquanto que o fosfato trissódico não controlou as raças de FOL. |