Aspectos mediadores e a identidade docente na sociedade contemporânea: o contexto do ensino de lingua portuguesa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Annibal, Sérgio Fabiano [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102173
Resumo: Esta tese procura discutir alguns aspectos de mediação que contribuem para a identidade do professor de português no Brasil e em Portugal. Tais aspectos estão constituídos em Subjetividade, Cotidiano, Leitura, Capital Cultural, História e Memória, Desvelo e Tecnologia. O desenvolvimento deste trabalho aborda cinco etapas: a metodológica, utilizando-se da categoria das mediações e do método narrativo; panoramas históricos da educação portuguesa e brasileira; as principais representações teóricas do campo educacional dos dois países; e, finalmente, a análise das entrevistas de quatro professores portugueses e quatro professores brasileiros. A metodologia empregada neste processo está baseada em Martín-Barbero (2001), Josso (2006), Bourdieu (1989, 1998), Chartier (2002), Certeau (1994), Nora (1993), Bakhtin (1995), Catani (1996, 2006), Nóvoa (2005), Ghiraldelli (2008), dentre outros. O resultado esperado é promover uma discussão acerca do sujeito docente de língua portuguesa em contextos lusófonos e procurar compreender a desenvoltura desses professores diante da linguagem e dos métodos de ensino a partir de sua constituição identitária. Dessa forma, procuraremos fugir dos receituários pedagógicos que prescrevem qual seria a melhor forma de se ensinar língua, mas entender como o ensino de língua se processa nessas culturas onde o professor de língua materna executa a regulação entre linguagem e sujeito, contribuindo para o estabelecimento dos sentidos da cultura. É a tentativa de mostrar o que está além dos métodos de ensino de português, mas na emissão refratada da linguagem como construtora de significados na interação entre o homem e o mundo. Identidade, muitas vezes, negligenciada pelo campo educacional, fato que pode conduzir a um reducionismo atroz do papel da língua e da linguagem.