Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Salvador, Vitor Celso |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/202500
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Resumo: |
Além dos romances que o tornaram conhecido mundialmente, José Saramago (1922-2010) frequentou vários outros gêneros, inclusive o teatro. No âmbito dramatúrgico, ele escreveu cinco peças: A noite (1979), Que farei com este livro? (1980), A segunda vida de Francisco de Assis (1987), In nomine dei (1993) e Don Giovanni ou o dissoluto absolvido (2005). Analisando-as, nota-se que o tema da “censura” é recorrente em todas elas, apesar de apresentarem tipos diferentes entre si, além da temática indicar relativa aproximação com a vida do próprio escritor, que foi um ateu convicto e um comunista muito engajado. Sendo assim, o “silêncio” colocado em cena, visto em sentido retórico, ganha certa relevância, pois aponta para a opressão imposta por alguns personagens nas tramas teatrais e para as sofridas pelo próprio Saramago. Concomitantemente, a acepção atípica de História defendida pelo dramaturgo ganha destaque, sobretudo para se compreender, com mais minúcias, os contextos históricos desses enredos impregnados de opressão. O objetivo desta pesquisa era colocar em foco os tipos de censura e como os mesmos influenciaram nos textos teatrais de Saramago. Nesse caminho, verificou-se, inclusive, que Saramago utilizou vários procedimentos estéticos dos romances também nas peças, sendo que aqueles contribuíram para a aclimatação temática nelas e, por isso, foi importante comprovar determinadas simetrias dentro desta pesquisa. |