Juan Facundo Quiroga: um homem, vários personagens
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11449/123233 http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/cathedra/29-04-2015/000824406.pdf |
Resumo: | Uma das obras mais conhecidas e comentadas de Domingo Faustino Sarmiento (1811-1888), Civilización y barbarie. Vida de Juan Facundo Quiroga, y aspectos físicos, costumbres y ámbitos de la República Argentina, foi publicada inicialmente no periódico chileno El Progreso, em 1845, quando seu autor buscou refúgio político no Chile. A partir dela, as dicotomias civilização x barbárie, campo x cidade, homem x animal, passaram a ser estudadas sob o viés historiográfico, antropológico e, principalmente, literário. Personagem central da obra sarmientina, Juan Facundo Quiroga (1788-1835) é a representação da barbárie e do instinto selvagem e, a partir dele, Sarmiento constrói a imagem do homem rural argentino. No entanto, esta visão pejorativa do homem retratado por Sarmiento sofre, ao longo dos anos, diversas (re)interpretações e sua imagem é reconstruída. Assim faz María Rosa Lojo (1954- ) ao produzir em seus textos um profundo diálogo entre a literatura e a história, oferecendo ao leitor um novo olhar sobre a Argentina do século XIX. A partir dos contos El general Quiroga vuelve en coche al muere, presente na obra Historias ocultas en la Recoleta (2000) e Ojos de caballo zarco, Facundo y el Moro, El Maestro y la reina de las Amazonas e Amar a un hombre feo, publicados em Amores insólitos de nuestra historia (2001), em que Facundo Quiroga surge ora como personagem principal, ora como secundário, este trabalho pretende discutir a perspectiva particular da autora e, sobretudo, a variedade interpretativa que a literatura proporciona de fatos particulares da história e também identificar e compreender a (re)construção do personagem histórico no texto literário. Atribuindo aos textos de Lojo a categorização cunhada por André Luis Gonçalves Trouche (2006), narrativa de extração histórica, identificamos que a autora reposiciona Facundo Quiroga... |