Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Machado, Ana Carolina Bernardes [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153447
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Resumo: |
Mudanças advindas do processo de envelhecimento podem atuar como fatores determinantes para a incidência de estresse no idoso, impactando em sua qualidade de vida. O objetivo neste estudo foi comparar a concentração de cortisol salivar, uso de próteses dentárias, dependência física em idosos institucionalizados e não institucionalizados; e verificar o impacto da saúde bucal na qualidade de vida e sintomas de depressão geriátrica em idosos não institucionalizados. Estudo do tipo quantitativo onde a amostra foi composta por 80 idosos, sendo 45 institucionalizados e 35 não institucionalizados. Realizou-se exame clínico bucal para avaliação de uso e necessidade de prótese nos arcos superior e inferior; coleta salivar para análise do marcador biológico cortisol e aplicação do Índice de Barthel para avaliar dependência física e mental. Foram empregados três questionários no estudo; para conhecimento do estado de saúde geral e uso de medicamentos, escala de depressão geriátrica (GDS-15) e Índice GOHAI. Na análise estatística empregou-se o software Bioestat (v. 5.03) para os testes de associação, ao nível de significância de 5%. A maioria dos idosos apresentou-se desdentado total, sendo 84,44% no grupo institucionalizado e 71,43% no grupo não institucionalizado. O uso de prótese foi menor entre os idosos institucionalizados, quando comparado ao grupo de idosos não institucionalizados (p= 0,0013). A análise das concentrações de cortisol salivar demonstrou diferenças significantes entre os grupos, com taxas mais elevadas no grupo institucionalizado (p=0,0397). Maiores concentrações de cortisol salivar foram encontradas em indivíduos que possuíam necessidades protéticas, com diferença estatisticamente significante (p=0,0454). O grupo institucionalizado demostrou-se mais dependente (p=0,0010). Do total de participantes não institucionalizados, 91,49% faziam uso de algum tipo de prótese, sendo que 74,28% utilizavam próteses duplas. Somente 8,58% dos idosos possuíam todos os dentes naturais. A pontuação média do Índice GOHAI foi de 18,00 (dp=3,1) sugerindo que os idosos tiveram baixa percepção de saúde bucal. Houve relação estatisticamente significante entre altas concentrações de cortisol salivar e baixa autopercepção de saúde bucal (p=0,000); sintomas de depressão geriátrica também apresentaram relação com concentrações elevadas de cortisol salivar (p<0,05). Conclui-se que idosos institucionalizados apresentaram altas concentrações de cortisol salivar, maior necessidade de uso de próteses e maior dependência física quando comparados com o grupo não institucionalizado. A autopercepção de saúde bucal dos idosos foi ruim e as concentrações elevadas de cortisol salivar apresentaram relação com sintomas moderados de depressão geriátrica. |