Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Luchiari, Isabela da Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191570
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Resumo: |
Introdução: A utilização de enzimas em tecnologia de alimentos é considerada um processo ambientalmente adequado, além de fornecer um bioproduto com qualidade superior. As amilases são enzimas que hidrolisam o amido, formando oligossacarídeos e glicose. A hidrólise enzimática do amido tem a vantagem de não formar compostos indesejados, empregar temperaturas mais amenas e não causar problemas de corrosão em equipamentos. Uma das principais aplicações da hidrólise enzimática de amido é na produção de xarope de glicose. No entanto, para aplicações industriais, é possível empregar enzimas imobilizadas, uma vez que a técnica de imobilização promove maior estabilização à enzima com relação aos efeitos da temperatura, além de permitir sua reutilização. Diferentes tipos de suportes podem ser utilizados para imobilização de enzimas, dentre eles, o pó de sabugo de milho, um resíduo agroindustrial. Objetivo: Avaliar a imobilização de amilases comerciais em pó de sabugo de milho ativado e averiguar o efeito da aplicação do derivado em resposta à processos de hidrólise de amido. Resultados: A glucoamilase e a α-amilase, ambas em suas formas livres, apresentaram temperaturas de máxima atividade de 40°C e 50°C, respectivamente. O valor de pH ótimo da glucoamilase e da α-amilase foi de 5. A enzima glucoamilase apresentou maior estabilidade à temperatura quando comparado a enzima α-amilase, na forma livre e por este motivo foi realizada apenas a imobilização covalente unipontual da enzima glucoamilase em pó de sabugo de milho. A imobilização da referida enzima foi avaliada em diferentes pHs (5 e 7). No entanto, a análise dos resultados evidenciou que não houve diferença no perfil de rendimento de imobilização. O pH 5 foi selecionado para continuidade dos estudos, e a enzima glucoamilase foi imobilizada em pó de sabugo de milho, apresentando um rendimento de imobilização de 95%. A enzima glucoamilase na sua forma imobilizada foi caracterizada em relação aos valores ótimos culminado em pH=5 e temperatura de 60ºC. Com relação á estabilidade térmica, a enzima imobilizada apresentou boa estabilidade nas temperaturas de 30ºC e 40ºC, semelhantemente aos resultados obtidos para a forma livre. O biocatalisador imobilizado foi aplicado em reações de hidrólise do amido, operado em modo batelada. Em 8h de reação (50ºC e pH5), foram obtidos valores de conversões de amido em glicose de 46% e 55%, empregando-se a glucoamilase em suas formas livre e imobilizada, respectivamente. O perfil de conversão de amido em glicose em função do tempo, foi semelhante, independentemente se a enzima estava livre ou imobilizada. Conclusão: A glucoamilase comercial imobilizada em pó de sabugo de milho apresentou potencial para hidrolisar o amido em glicose, podendo ser aplicada em processos industriais. |