Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, Lílian [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/100514
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Resumo: |
O ambiente intertidal marinho sujeita seus habitantes à flutuações na disponibilidade de O2 devido às marés. A hipóxia seguida de reoxigenação produz espécies reativas de oxigênio (ERO) que podem gerar estresse oxidativo nos organismos. Moluscos bivalves, como mexi-lhões, possuem defesas antioxidantes que combatem as ERO formadas durante a reoxigenação. Porém, é desconhecido se o aumento das defesas antioxidantes gerado pela hipóxia também contribui no combate às ERO geradas pela exposição a poluentes e se a exposição a contami-nantes pode afetar o metabolismo da hipóxia. No Brasil, o óleo diesel recebe obrigatoriamente a adição de 5% de biodiesel e essa mistura chamada de B5 é utilizada como combustível para veículos automotivos e poderá vir a ser utilizada em frotas marinhas. Dessa forma, torna-se necessário avaliar se este novo tipo de biocombustível pode gerar algum tipo de perturbação na biota aquática. Este estudo teve o objetivo de avaliar se em mexilhõesPerna perna(1) a mistura B5 pode gerar respostas em parâmetros antioxidantes, (2) se a hipóxia induz diferenças nos parâmetros antioxidantes e (3) se a hipóxia seguida de reoxigenação em água limpa e em água contaminada influencia na indução de estresse oxidativo nestes animais, além de verificar se a pré-exposição ao B5 influencia nas respostas do metabolismo de hipóxia. Para alcançar os objetivos foram realizados três experimentos: (1) exposição ao biodiesel B5 (0,01 e 0,1 mL/L) por 6,h, 12 h, 48 h e 168 h, (2) exposição ao ar por 6 h, 12 h, 24 h e 48 h, (3) exposição ao ar por 24 h seguida de reoxigenação em água e em água contendo 0,01 mL/L de B5. Para os três experimentos foram avaliadas nas brânquias e glândulas digestivas as enzimas superóxido dis-mutase (SOD), catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx) e... |