Efeito da alimentação e densidade de estocagem no desempenho zootécnico e perfil celular do hepatopâncreas do camarão-da-amazônia Macrobrachium amazonicum (Heller, 1862) (Crustacea, Palaemonidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Rodrigues, Maria Maschio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86657
Resumo: Este estudo analisou o efeito do tipo de alimento associado com a variação na densidade de estocagem no cultivo de Macrobrachium amazonicum, sendo avaliados o desempenho zootécnico e o perfil celular do hepatopâncreas. O delineamento experimental foi em blocos inteiramente casualizados (DBC), esquema fatorial 2x2, com três repetições. Os fatores testados foram: tipo de alimento (natural + alóctone e somente natural) e densidade de estocagem (10 e 20 indivíduos.m-2). Juvenis de M. amazonicum foram cultivados por 8 meses em doze viveiros de fundo natural com aproximadamente 0,01 ha de área. Mensalmente, foram coletados de cada viveiro 30 animais para realização das biometrias, destes, foram retirados aleatoriamente 5 animais para análise das características estruturais do hepatopâncreas. A sobrevivência ao final do cultivo não diferiu significativamente entre os tratamentos e esteve dentro da faixa esperada para longos cultivos da mesma espécie. Foi observado que os animais cresceram uniformemente entre os tratamentos até o 4º mês de cultivo. Após esse mês, o alimento e a densidade influenciaram significativamente no crescimento. Isto sugere que a estratégia de vida da espécie, na tentativa de reduzir a competição intraespecífica na falta de alimentos, diminui o crescimento ao invés de aumentar a mortalidade. Além disso, pode-se concluir que o uso alimento alóctone não é necessário até o 4º mês de cultivo. A capacidade de biomassa máxima suportada pelo viveiro, sem alimento alóctone, foi de aproximadamente 300 kg.ha-1, a partir dessa biomassa foi observada uma redução no crescimento dos animais. A maior produtividade foi obtida na presença de alimento alóctone e na densidade de 20 indivíduos.m-2. As características estruturais do hepatopâncreas...