Estudo comparativo do vidro bioativo e osso autógeno em aumento do assoalho de seios maxilares de humanos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Pereira, Rodrigo dos Santos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/143871
Resumo: A deficiência óssea vertical do seio maxilar impossibilita a instalação de implantes dentais necessários para a reabilitação protética contudo, técnicas cirúrgicas para a elevação da membrana sinusal e o uso dos biomateriais para enxertia óssea permitiram alterar esta condição. O ósseo autógeno é considerado o mais previsível e o padrão ouro para tal finalidade porém, biomateriais como o vidro bioativo, amplamente utilizado na odontologia, permitem substituí-lo. O objetivo deste estudo foi avaliar formação óssea, o comportamento celular e a taxa de reabsorção do vidro bioativo em 2 proporções: puro (grupo 1); adicionado ao osso autógeno 1:1 (grupo 2), comparando com o osso autógeno (grupo 3) em seios maxilares de humanos. Com 15 dias de operados os pacientes realizaram um tomografia computadorizada (TC) cone beam para determinar o volume inicial do enxerto (T1). Após 6 meses uma nova TC foi realizada determinando o volume ósseo final (T2) e também, a coleta das biópsias com a instalação simultânea de implantes dentais. As amostras foram divididas em 3 áreas: leito, intermediária e apical onde foram avaliadas a histomorfometria e imunomarcações para Runx2, VEGF, osteocalcina e TRAP. No grupo 1 os resultados foram de 42.6%, 44.5% e 48% de formação óssea no leito, intermediária e apical respectivamente. No grupo 2 as taxas encontradas foram de 36.6% no leito, 33.2% na intermediária e 45.8% na apical. No grupo 3 foi de 34.4% para o leito, 35.0 na intermediária e 42.0% na apical. (p>0.05) Os 3 grupos apresentaram-se com comportamento semelhante nas imunomarcações realizadas mostrando estar maturado e calcificado o suficiente para receber implantes dentais. As taxas de reabsorção também mostraram-se semelhantes com 44.2% para o grupo 1, 37.9% para o grupo 2 e 45.7% no grupo 3. (p>0.05) Assim, podemos concluir que o vidro bioativo possui resultados equiparados ao osso autógeno.