Flutuação populacional de Meloidogyne mayaguensis em pomar de goiabeira e estudo do controle biológico com fungos nematófagos associado a culturas de cobertura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Franco, Camila Kauffmann Becaro [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91316
Resumo: Para a cultura da goiabeira esse estudo é de grande interesse, visto que não existem nematicidas registrados. As práticas de manejo desse nematóide visam possibilitar a convivência com a doença. O objetivo da pesquisa foi avaliar a capacidade de parasitismo de ovos de Meloidogyne mayaguensis pelos fungos Pochonia clamydosporia Goddard, isolados FCAV-1 e FCAV-2, Paecilomyces lilacinus Thom., isolados FCAV-1, FCAV-2 e FCAV-3; avaliar a capacidade predatória de juvenis de segundo estádio desse nematóide pelos fungos Arthrobotrys musiformis Drechsler, Arthrobotrys sp., Dactylella leptospora Grove e Monacrosporium elegans Oudem, in vitro; avaliar a resistência de plantas de cobertura como milheto (Pennisetum glaucum), amendoim rasteiro (Arachis pintoi) e crotalária (Crotalaria spectabilis), em casa de vegetação; avaliar a eficácia de fungos nematófagos, adubo organomineral e as mencionadas culturas de cobertura, isoladas e em combinação no controle de M. mayaguensis, em pomar de goiabeiras e estudar a flutuação populacional desse nematoide no período de fevereiro a dezembro de 2009, em pomar de goiabeira irrigado e não irrigado. No presente estudo confirmou-se que a utilização combinada de culturas de cobertura resistentes a M. mayaguensis e fungos nematófagos reduziu significativamente a densidade de população de M. mayaguensis em pomar de goiabeira, e a curva de tendência da flutuação da população de M. mayaguensis em goiabeira, no Estado de São Paulo, exibe picos de população nos meses quentes e chuvosos do ano (fevereiro a dezembro)