Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Waslan Sabóia [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/258529
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Resumo: |
Durante a segunda metade do século XIV, houve um aumento exponencial dos registros de viagens efetuadas em terras da Coroa de Castela. Esses informes atestam a profusão de visitas estrangeiras nesse sítio que figurou como um destino muito caro aos coetâneos desse período. Paralelamente, os registros informam sobre a experiência de traslado por paragens castelhanas, inventariando os desafios e auxílios que poderiam ser encontrados ao longo das jornadas. Concomitantemente ao aumento dos relatos acerca dos deslocamentos, houve um esforço dos poderes locais em ordenar e controlar melhor o território utilizado pelos transeuntes, castelhanos e estrangeiros. As Cortes desempenharam um papel decisivo nesse processo. Em tais assembleias, foram recorrentes as petições que versavam sobre os cuidados necessários para conservação dos espaços transitáveis e sobre outros elementos relacionados aos deslocamentos. Isto posto, o principal alvo do presente trabalho é interrogar, nesse contexto, o cotidiano das jornadas, com ênfase sobre as condições de viagem e as diversas tentativas de normatização do espaço nos territórios sob domínio da Coroa castelhana. Importa questionar quem viajava, por que viajava e que condições foram oferecidas aos viajantes, visando compreender qual o peso das viagens naquele tempo, bem como quais foram as estratégias para a viabilização dessa atividade em solo castelhano. Debruçar-nos-emos, pois, sobre o período que se estende entre a segunda metade do século XIV e o final do século XV, ou seja, um contexto de redefinição e fortalecimento do controle territorial, que, por sua vez, repercutiu nas dinâmicas dos traslados por aquelas plagas. |