A relação ontológica entre tédio e esclarecimento e sua possível contribuição teórica para a educação humana e a moral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Felipe Resende da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/180984
Resumo: A presente tese tem como objetivo principal ensaiar uma formulação teórica a respeito de uma ontologia do tédio a partir de uma perspectiva dialética. Pautando-nos no fenômeno trans-histórico do esclarecimento, no arsenal teórico psicanalítico e em uma visão materialista-dialética do mundo social, projetamos a hipótese da perpetuidade do tédio ao longo da história humana não como um inefável evento metafísico, mas como resultado da atividade irracional da Razão no mundo humano. A partir desse quadro hipotético, buscamos desenvolver a apresentação de dois modelos teórico em torno da formação humana e da moralidade. No âmbito da educação humana, toma-se o pensamento adorniano em torno da problemática da educação após Auschwitz para depois se problematizar o tédio como fator de bloqueio dessa própria possibilidade de formação. No âmbito da moralidade, produziremos nossas reflexões a respeito da amoralidade a partir do fragmento “Juliette: ou esclarecimento e moral”, presente na Dialética do esclarecimento, juntamente com o próprio livro História de Juliette: ou as prosperidades do vício, de Sade, para em seguida expor uma complementação da amoralidade a partir da perspectiva da consciência entediada.