Saúde e trabalho na agroindústria avícola do Oeste Catarinense
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://hdl.handle.net/11449/255118 http://lattes.cnpq.br/3746720833165597 |
Resumo: | Desde o advento da Revolução Industrial, a organização do trabalho nas linhas de produção fabril passou historicamente por diversas mudanças, sempre pensadas e organizadas pela ótica da sociedade capitalista a partir do desenvolvimento econômico e da potencialização da produção, não levando em consideração a saúde daqueles que se submeteriam a elas. Adoecimento causado pela intensidade do trabalho e pelo uso de maquinário e bancadas inapropriadas para o desempenho das funções; exposição a materiais tóxicos ou a ambientes de trabalho insalubres com muita poeira, calor ou frio; prolongamento das jornadas além do limite suportado são comuns em pesquisas referentes ao mundo do trabalho. Entretanto, o adoecimento mental, o desenvolvimento de patologias psíquicas, tais como a depressão, o estresse ou o desenvolvimento de fobias tem crescido nas últimas décadas. O modelo de organização na produção das agroindústrias frigoríficas é o taylorista/fordista, que resulta num ritmo intenso de trabalho manual e repetitivo. A partir da década de 1990, a reestruturação produtiva no Brasil leva à incorporação de outras formas de organização do trabalho, acarretando em um maior controle sobre o operário e ao aumento das exigências com relação à qualidade e à quantidade a ser produzida. Isso reverbera em uma maior exposição e predisposição do trabalhador ao desenvolvimento de doenças ocupacionais tanto físicas como mentais. |