Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Gazetta, Maria Luísa Barca [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/106118
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Resumo: |
Os estudos sobre envelhecimento efetuados nas últimas décadas têm desvelado diferentes aspectos desse ciclo de vida, dentre eles, a prevalência da sobrevida das mulheres e a condição de estar só. A viuvez é apontada como uma das principais causas dessa condição, portanto a idosa viúva é, e será parcela significativa da população envelhecida das próximas décadas. Conhecer como a mulher no processo de envelhecimento após tomar-se viúva desenvolveu sua sociabilidade foi o objetivo dessa pesquisa, realizada com 8 viúvas acima de sessenta anos que freqüentavam programas de Terceira Idade da cidade mineira de Passos. A viuvez, ao longo da história, tem sido um fator adicional de restrições à mulher, favorecendo práticas sociais excludentes, ampliando as desigualdades de gênero existente nas diferentes sociedades. Por meio das entrevistas semi-estruturadas e posterior análise de conteúdo, percebeu-se que as mulheres sujeitos desse estudo foram influenciadas pelas mudanças de comportamento e mentalidades do século XX, no entanto ainda vivenciam preconceitos sociais referentes a condição de viúva. Essas idosas na reorganização do seu cotidiano, após o período de luto que determinaram para si, sentem-se livres para praticar suas escolhas, intensificar a participação social, por meio de atividades religiosas e sociais diversificadas, assumindo ou ampliando papéis, independentemente da qualidade da relação conjugal, familiar e social anteriormente existente. Há valorização das relações familiares interpessoais, afetivas e expectativa de equidade nas relações gênero. |