Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Brock, Ryane Schmidt [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/148751
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Resumo: |
As deformidades craniofaciais decorrentes de traumas, ressecções de tumores ou malformações congênitas são freqüentes na prática médica e o tratamento destas necessitam de cirurgia reparadora, com técnicas especializadas e profissionais qualificados para corrigir os defeitos e proporcionar melhor qualidade de vida, aprimorar a fala, respiração, mastigação e deglutição. Há diversas técnicas descritas para corrigir os defeitos ósseos, cada uma com vantagens e desvantages, escolhidas de acordo com o tipo de deformidade. Este estudo avaliou a formação óssea em um retalho tubular vascularizado, gáleo-periostal, enriquecido com o uso de pó de osso, plasma rico em plaquetas, células-tronco mesenquimais e ácido hialurônico, em coelhos, que tenha capacidade de substituir o enxerto ósseo nas reconstruções, principalmente nos defeitos faciais. No estudo, utilizou-se 98 coelhos divididos em doze grupos, submetidos à cirurgia para confecção do retalho em calota craniana. Foram realizados retalhos tubulares com o periósteo voltado para dentro e preenchidos com pó de osso, plasma rico em plaquetas (PRP), células-tronco mesenquimais (CTM) e ácido hialurônico. O Grupo 1 não foi manipulado. No Grupo 2 foi realizado o retalho tubular e mantido vazio. O Grupo 3 teve o retalho preenchido com pó de osso, no Grupo 4 o retalho foi mantido vazio. O Grupo 5 teve o retalho preenchido com PRP. No Grupo 6 o retalho foi preenchido com PRP e pó de osso. O Grupo 7 foi preenchido com CTM. O Grupo 8 teve o retalho preenchido com CTM e pó de osso. O Grupo 9 teve o retalho preenchido com CTM e PRP. No Grupo 10, o retalho tubular foi preenchido com PRP, CTM e pó de osso. O Grupo 11 foi mantido vazio e o Grupo 12 foi preenchido com ácido hialurônico. Os resultados foram avaliados através de métodos de imagem e avaliação histológica. Os resultados demonstraram que, no modelo experimental utilizado, os grupos com apenas periósteo, isto é, retalho tubular vazio, apresentaram formação óssea pequena e irregular. No grupo com PRP também houve a formação óssea irregular e imatura. Quando o PRP foi associado ao pó de osso houve uma formação mais regular e organizada. O grupo com célula-tronco mesenquimal também apresentou formação óssea, com características teciduais organizadas, próprias do tecido ósseo maduro. Quando associada ao pó de osso e ao PRP, as características histológicas apresentaram-se com tecido organizado, regular, maduro com células bem formadas e organizadas. O uso de materiais com fatores de crescimento celular ósseo melhoram a qualidade e organização do tecido neoformado. Quanto maior o número de fatores de enriquecimento usados, melhores foram os resultados quanto a qualidade tecidual neoformada. |