Estudio pragmático del rechazo en géneros digitales del ámbito académico. Aprendices de ELE brasileños y hablantes nativos (portugués brasileño y español peninsular)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: González Berrio, Sara [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: spa
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/194120
Resumo: Devido aos desafios comunicativos que o ambiente digital apresenta na atualidade, é fundamental para os aprendizes de espanhol como língua estrangeira serem capazes de produzir textos online adequados a diferentes gêneros e registros para participarem com sucesso de distintas comunidades discursivas. Nesse contexto, pretendemos compilar, a partir de um DCT, um corpus de recusas redigidas por aprendizes brasileiros de espanhol de nível avançado (B2 consolidado) em mensagens privadas no Facebook e e-mails. O objetivo geral consiste em analisar empiricamente a escolha do gênero, das estratégias de cortesia, da perspectiva e dos modificadores (internos e externos) em recusas do âmbito acadêmico com distintos graus de imposição, poder relativo e distância social. Da mesma forma, compilamos e analisamos corpora de falantes nativos de português brasileiro e espanhol peninsular para identificar possíveis transferências ou falhas pragmáticas em contextos interculturais. Baseamo-nos nas teorias revisadas dos gêneros discursivos (Marcuschi, 2008, 2010, 2011; Bezerra, 2017), da cortesia (Brown y Levinson, 1987) e dos atos de fala (Austin, 1962; Searle, 1969, 1979). Os resultados da pesquisa revelam que os aprendizes de espanhol são os que mais recorrem a modificadores externos e que as principais diferenças intergrupais encontram-se na frequência de uso de determinados modificadores, mais que na influência de variáveis situacionais. Ademais, verifica-se a presença de distintas estratégias pragmáticas por parte do grupo de aprendizes brasileiros de ELE e, entre elas, a sobreutilização de modificadores externos com uma função discursiva ou afiliativa.