Preferência e percepção do desconforto por pacientes adultos submetidos a tratamento ortodôntico com bráquetes convencionais e autoligáveis: um estudo clínico randomizado split-mouth

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Shibasaki, Wendel Minoro Muniz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181751
Resumo: Introdução: O ortodontista necessita ponderar entre a melhor evidência científica disponível, a sua experiência profissional e as preferências do paciente para a tomada de decisão clínica. A decisão entre bráquetes autoligáveis (BA) ou convencionais (BC) pode ser fundamentada com estudos comparando sua eficiência clínica e aspectos profissionais de manuseio dos bráquetes, mas poucos estudos abordam as percepções do paciente e nenhum compara e quantifica a preferência e a percepção de desconforto dos pacientes, distinguindo-a da sensibilidade dolorosa. Um estudo clínico randomizado e controlado split-mouth de centro único foi conduzido com esse objetivo. Métodos: Vinte e seis participantes com média de 28,8(11,5) anos, com má oclusão simétrica, foram convocados para participar da pesquisa. Cada paciente teve um hemiarco superior randomizado para instalação de BA, enquanto o hemiarco contralateral era instalado os BC, ao mesmo tempo (T0). O cegamento apenas foi possível para o pesquisador. A preferência foi consultada após 30 dias e quantificada pela técnica willigness-to-pay (WTP), enquanto o nível de desconforto foi medido por escala visual analógica (EVA) antes da instalação(T0), imediatamente após a instalação (T1), 7 dias após a instalação (T2) e 30 dias após a instalação e com fio amarrado (T3). Índices de placa (IP) e gengival(IG) foram feitos em T0 e T3. Resultados: Os pacientes percebem diferença entre os modelos usados. Ao final, 17 pacientes preferiram os bráquetes convencionais, enquanto 9 preferiram os autoligáveis. Os pacientes que escolheram os BC estavam dispostos a pagar mais por sua escolha (46%) que aqueles que optaram pelos BA (23%). Os dois modelos de bráquetes comparados causam desconforto semelhante. Os índices periodontais (IP e IG) aumentaram com o uso de bráquetes, independente do modelo. Conclusões: Os pacientes percebem diferenças entre os bráquetes, mas não há diferença estatística entre o desconforto, nem do aumento dos índices periodontais, causados pelos dois modelos de bráquetes. A preferência entre os modelos de bráquetes é semelhante, mas os pacientes que preferiram os BC estavam dispostos a pagar mais por sua escolha.