Funções neuropsicológicas executivas pós acidente vascular encefálico hemorrágico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Camargo, Ana Paula Afonso [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97459
Resumo: Os acidentes vasculares encefálicos constituem-se um sério problema de saúde, e dados sobre sua prevalência mundial têm chamado à atenção. Dentre os subtipos de AVE, a hemorragia intraparenquimatosa (HIP) configura-se a de pior prognóstico. Frequentes déficits cognitivos e a significativa incidência de sintomatologia depressiva têm sido associados a este insulto neurológico. Entretanto, os expressivos índices de morbimortalidade implicam em dificuldades para a execução de estudos inerentes ao funcionamento neuropsicológico, pós lesão. Este estudo teve como objetivo principal investigar as funções neuropsicológicas executivas, em sujeitos pós acidente vascular encefálico hemorrágico. Como objetivo secundário, buscou verificar as relações entre sintomas depressivos pós infarto cerebral hemorrágico intraparenquimatoso, respostas cognitivas e topografia lesional. Para isso, foram triados 123 pacientes admitidos de modo consecutivo, pelo Serviço de Neurocirurgia do Hospital de Base de Bauru. Destes, foram elegíveis 12 sujeitos, com HIP espontânea e primária, de ambos os sexos, com idade média de 58,5 anos. A avaliação neuropsicológica das funções executivas consistiu na aplicação do Wisconsin Card Sorting Test, do Sudoeste Dígitos (WAIS); Teste Blocos de Corsi; Trail Making Test; Stroop Test, e das provas de fluência verbal fonêmica e categoria semântica. O grau de gravidade do AVE foi medido pela Escala de AVE do National Institutes of health, Escala de Corna de Glasgow e pelo Escore de AVCH. O comprometimento nas AVDs foi medido pelo Índice Barthel, e a sintomatologia depressiva pelo Inventário de Depressão de Beck. As avaliações ocorrem em dois momentos: a primeira, em média 50,4 horas, em internação hospitalar, e a segunda em média 36 dias, após o AVE. Os exames de...