Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Camargo, Gabriela Maria Pavan de Arruda [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103989
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Resumo: |
O objetivo do presente trabalho foi o de verificar a formação de incrustações e o bloqueio do cateter de Foley utilizando-se um modelo laboratorial de bexiga humana. Para tanto, foram utilizadas duas urinas artificiais de diferentes composições: a) urina AS composta por dez solutos em concentrações semelhantes as encontradas na urina humana de 24 horas, acrescida de gelatina; b) urina AT composta por 4 solutos também encontrados na urina humana, mas em concentrações maiores e suplementada com ovalbumina de galinha. Também foi utilizada a urina de 24 horas de três homens. As urinas contaminadas com o P. mirabilis foram bombeadas (0,5ml/min) para o frasco em que o cateter estava inserido até a oclusão do cateter. A Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) foi utilizada para verificar a presença de biofilme nos segmentos dos cateteres. Foi observado uma diferença significante no peso dos segmentos dos cateteres após a canalização das urinas AS, AT e UH contaminadas com o P. mirabilis vs a canalização das urinas sem o microrganismo (p<0,05). O tempo de bloqueio dos cateteres que canalizaram a urina AS vs urina AT e UH vs urina AT também foram diferentes (p<0,05). O tempo de bloqueio dos cateteres, o número de células viáveis presentes no inóculo inicial e no momento do bloqueio do cateter, e variação no peso dos segmentos dos cateteres após a canalização com as urinas sem a adição do P. mirabilis e contaminadas com o P. mirabilis não foram diferentes para as urinas AS, AT e UH. As três urinas examinadas mostraram a estabilização do P. mirabilis e a manutenção em 108UFC/ml bem como a formação de biofilme. Os cateteres que canalizaram a urina AS e UH apresentaram tempos semelhantes de bloqueio. Os cateteres que utilizaram a urina AT foram bloqueados mais rapidamente (p<0,05). Não houve alteração de peso dos segmentos dos cateteres quando testados com o P. mirabilis entre as urinas. |