Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Nardi, Larissa Tonelli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/215494
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Resumo: |
A laminite é definida como afecção podal caracterizada por perda na integridade da conexão entre lâmina dérmica e epidérmica e é a segunda maior causa de óbito em equinos. A de maior ocorrência é a denominada laminite endocrinopática, a qual é marcada pela resistência à insulina dos tecidos ou hiperinsulinemia e pode ser causada pela síndrome metabólica equina (SME) ou disfunção da pars intermedia da pituitária (PPID). O objetivo desta revisão foi determinar evidências sobre os fatores de risco envolvidos no desenvolvimento da laminite associada à SME. A estratégia de busca foi realizada utilizando os termos laminitis, syndrome metabolic e equidae em sete bases de dados. Os principais critérios de elegibilidade foram estudos incluindo avaliação dos fatores de risco para a ocorrência de laminite associada a SME e descartaram disfunção da pars intermedia da pituitária nos animais avaliados. Foram encontrados 688 estudos, com 383 duplicados e excluídos. Trezentos e cindo estudos passaram por avaliação do título e resumo. A primeira seleção incluiu 85 artigos para leitura na íntegra e destes apenas 37 atenderam aos critérios de elegibilidade e foram incluídos neste estudo. Não foram encontradas evidências suficientes para determinar raça, sexo e idade como fatores de risco para laminite associada a SME. Dois estudos confirmaram o desenvolvimento da laminite a partir da indução por hiperinsulinemia. Oito estudos apresentaram evidências fortes da associação entre a concentração de insulina basal maior em animais laminíticos comparado aos não laminíticos. A obesidade foi associada a episódios de laminite em 6 estudos, encontrando também evidências de hipertrigliceridemia e hipoadponectinemia em animais laminíticos e obesos. A hiperinsulinemia na laminite endocrinopática associada à SME é o principal fator de risco desencadeante das diversas vias fisiopatológicas que ocorrem simultaneamente causando alterações no tecido laminar, confirmando mais uma vez seu papel na patogênese da doença. A obesidade se apresenta como um fator de risco por exacerbar a resistência à insulina, tornando o controle de peso e dos níveis de insulina imprescindíveis para prevenção da laminite endocrinopática. A ausência de um segundo avaliador na seleção dos estudos e a quantidade baixa de estudos epidemiológicos de laminite endocrinopática foram as principais limitações encontradas pelos autores. Esta é a primeira revisão sistemática realizada sobre o tema em questão. |