Desenvolvimento de uma membrana de látex natural e alginato para regeneração óssea

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Borges, Felipe Azevedo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181903
Resumo: O látex natural extraído da Hevea brasiliensis apresenta atividade angiogênica, sendo empregado como próteses vasculares, suporte para osteoblastos, nanopartículas síntese, liberação de compostos, regeneração tecidual. Além disso, também tem sido utilizada como uma barreira para regeneração óssea guiada, dificultando invasão por células não osteogenicas na lesão óssea. O alginato é biocompatível, biodegradável, hidrofílico, e possui a capacidade de ativar macrófagos, auxiliando no processo de cicatrização e reepitelização do tecido. O PDGF-BB é um fator de crescimento que apresenta atividade angiogênica, mitogênica e quimiotáxica. Desta forma, este trabalho visou produzir, caracterizar e empregar blendas de látex e alginato (em diferentes proporções, com e sem reticulação por cálcio) para uso na regeneração óssea guiada. Os resultados mostraram que as blendas foram homogêneas, sem separação de fase, com superfície densa e sem porosidade. A adição de alginato, melhorou a hidrofilicidade da membrana de látex, segundo o intumescimento, ângulo de contato e permeação ao vapor de água. O alginato aumentou as propriedades mecânicas de tração do látex proporcional à adição de alginato, aumentando a tenção de ruptura de 0,88 MPa para até 16,46 MPa, e reduzindo o alongamento de 10,8 mm/mm para 1,5 mm/mm, assim como também aumentou sua degradação in vitro (de aproximadamente 1% para o látex natural, para 10% para membrana com 16% de alginato). As blendas não apresentaram efeito hemolítico (valores abaixo de 5%) nem citotóxico, proporcionando aumento da viabilidade da linhagem MC3T3-E1 de até 140%, conforme a proporção utilizada. Porém, ao ser utilizada em modelo de defeito na calvária de ratos, não foi encontrada diferença na regeneração óssea entre o controle, a membrana ou a membrana acrescida do fator de crescimento PDGF-BB.