Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Lima, Valthierre Nunes de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/149870
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Resumo: |
Objetivos: Analizar a literatura de forma sistemática sobre a taxa de reabsorção mandibular após cirugia ortognática e avaliar as alterações morfológicas dos côndilos mandibulares de pacientes submetidos a cirugia ortognática para correção de deformidades classe II ou III. Materiais e Métodos: Para o capítulo 1 foi realizada uma pesquisa em três bases de dados (Pubmed/Medline, Cochrane Library e Embase). A pesquisa foi conduzida de acordo com as orientações do PRISMA e os estudos selecionados preencheram os critérios estabelecidos pelo índice (PICO): (1) população: indivíduos com deformidade dentofaciais esqueléticas padrão facial classe II ou III sem assimetria; (2) Intervenção: cirurgia ortognática para recuo mandibular através da osteotomia sagital ramo mandibular associado ou não à osteotomia Le Fort I e fixada com placas e parafusos e/ou parafusos bicorticais; (3) comparar: cirurgia ortognática para avanço mandibular através da osteotomia sagital ramo mandibular associado ou não à osteotomia Le Fort I e fixada com placas e parafusos e/ou parafusos bicorticais; (4) Resultados/desfechos: taxa de reabsorção condilar. No capítulo 2 foi desenvolvido um estudo retrospectivo composto pela análise de 20 prontuários e imagens de pacientes submetidos a cirurgia ortognática divididos em dois grupos: grupo 1, pacientes portadores de deformidade dentofaciais esquelética classe II (N=10) e grupo 2, pacientes portadores de deformidades dentofaciais esquelética classe III (N=10). As análises das imagens foram através do software Dolphin Imagent com as ferramentas para análises métricas lineares, angulares e volumétricas. Os dados quantitativos foram analisados pelo teste de correlação de Pearson e T-teste independente, com nível de significância de 5%. Resultados: Capitulo1. Foram identificados 1.371 artigos dos quais após a eliminação dos duplicados e seguindo os critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 6 artigos para a análise qualitativa. Quanto a taxa de reabsorção condilar foi possível observar que cinco estudos exibiram estes dados, variando de 0,0% a 4,2%. Capítulo 2. Foram incluídos e analisados neste estudo 20 adultos com idade média de 22,0 anos. Destes, 10 eram prognatas e 10 retrognatas que foram submetidos, respectivamente, ao recuo e avanço mandibular. Nenhum paciente apresentou infecção pós-operatória, instabilidade óssea, ou má oclusão à longo prazo. Dois pacientes que relataram crepitação no pré-operatório, apresentaram melhora no pós. O valor médio de recuo foi de 7,1 ± 3,1 mm e 5,0 ± 3,2 mm de avanço, sem presença de recidiva. Conclusão: As modificações morfológicas dos côndilos mandibulares estão diretamente relacionadas ao comportamento clínico pós-operatório de pacientes submetidos a cirurgia ortognática, podendo estes apresentarem de simples alterações a complicações durante o acompamhamento pós-operatório. |