Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Borro, Jéssyca de Araújo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/216337
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Resumo: |
A celulose bacteriana (CB) é produzida por meio da biossíntese de microrganismos, como as bactérias Gluconacetobacter xylinus. A utilização e aproveitamento de resíduos agroindustriais, alimentícios, cervejeiros, produtos com potenciais propriedades terapêuticas e/ou medicinais inseridos em meios de cultura para a obtenção de CB se fazem crescentes na literatura. A vinhaça, um subproduto da fabricação do etanol, é composta por 93% de água e 7% de sólidos orgânicos e inorgânicos. A Aloe vera, conhecida popularmente como babosa, é caracterizada pelo alto teor de água, cerca de 99%, e os outros 1% de 75 compostos ativos diferentes. A vinhaça e a Aloe vera apresentam-se como potenciais substratos para a produção de CB reduzindo o custo de produção, minimizando os impactos ambientais e revertendo em benefícios nas necessidades humanas, como aplicações em tratamentos de queimaduras, entre outros. O objetivo do trabalho foi o desenvolvimento de membranas de CB produzidas a partir da bactéria Gluconacetobacter xylinus, em meios de cultura enriquecidos com vinhaça e Aloe vera. A análise de Espectroscopia na região do infravermelho (IR) possibilitou concluir que ocorreram alterações químicas nas estruturas da CB incorporadas com Aloe vera, presença de banda característica de interação com grupo amino e na incorporação com vinhaça, presença de banda característica de regiões cristalinas. Na análise de Difração de Raio – X(DRX), foi possível identificar incorporações com a presença de celulose I (CBV20, CBV40, CBV60, CBV80 e CBB80) e incorporações com a presença de celulose II (CBB20, CBB40 e CBB60). Mecanicamente, a incorporação CBB80 de Aloe vera demonstrou semelhança nos valores de módulo de elasticidade (MPa), tensão máxima (MPa) e alongamento (%), enquanto a incorporação com vinhaça, a CBV40 demonstrou semelhança nos valores de módulo de elasticidade (MPa), tensão máxima (MPa) e alongamento (%) quando comparadas às membranas CB (controle); morfologicamente, a incorporação CBB80 de Aloe vera demonstrou uma rede de microfibrilas com gel de Aloe vera e possivelmente aderidas à superfície. Os resultados mostraram o potencial uso de incorporações da vinhaça e Aloe vera como substratos alternativos, reduzindo os altos custos envolvidos na produção, a valorização do uso de resíduos agroindustriais e o potencial uso de plantas com compostos bioativos. |