Influência do tempo e da temperatura de estocagem de amostras de sangue nas variáveis hematológicas de cães portadores de enfermidade renal crônica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Dorigam, Jordano De Paula [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dog
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95955
Resumo: O hemograma, amplamente utilizado na medicina veterinária por apresentar praticidade e baixo custo, é rotineiramente solicitado para o diagnóstico de diversas enfermidades que acometem os animais de companhia, bem como para o acompanhamento destes pacientes. Faltam estudos que reflitam a realidade que os laboratórios enfrentam: as amostras recebidas, pertencentes a animais enfermos, nem sempre podem ser processadas na hora, podendo ficar armazenada por horas. Paralelamente a essa situação, a doença renal crônica é a afecção renal mais comum em cães e gatos, que acabam necessitando de acompanhamento clínico e, para tanto, o hemograma é uma das ferramentas utilizadas. Além disso, a DRC possui consequências diretas no sangue do paciente. Diante deste problema, realizou-se este ensaio com o fito de analisar a estabilidade de alguns dos parâmetros do hemograma, de amostras retiradas de pacientes em diferentes estágios de doença renal crônica, e estocadas a diferentes temperaturas e tempos. Foram utilizados 24 animais da rotina clínica. O sangue foi coletado, processado e então armazenado para posteriores contagens de hemácias, leucócitos e plaquetas, assim como a determinação do volume globular, concentração de hemoglobina, volume corposcular médio, hemoglobina corpuscular média, concentração de hemoglobina corpuscular média, contagem diferencial de leucócitos em esfregaços sanguineos e contagem de reticulócitos. Desta forma, o sangue foi distribuido em duas frações, armazenadas a 4°C e a 25°C e analisadas logo após a coleta, e então passadas quatro, oito, vinte e quatro, quarenta e oito e setenta e duas horas. Os resultados corroboraram com experimentos anteriores realizados com cães hígidos. Foi possível observar que, apesar do sangue urêmico provocar menor viabilidade celular in vivo, os resultados não foram...