Tratamento do linfoma canino com poliquimioterapia seguida ou não de transplante autólogo de medula óssea

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Cápua, Maria Luisa Buffo de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dog
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101260
Resumo: Dezoito cães com diagnóstico citopatológico e/ou histopatológico de linfoma foram avaliados quanto às alterações clínicas e clinico-patológicas. Os animais foram submetidos ao protocolo quimioterápico de Madison-Wisconsin e avaliados clinicamente a cada sessão de quimioterapia quanto à sua resposta ao tratamento. Cinqüenta por cento dos cães apresentaram a forma multicêntrica da doença e 33% a forma cutânea. A manifestação clínica mais comum foi a linfadenomegalia superficial, acompanhada dos sinais sistêmicos de hiporexia, apatia e perda de peso. As principais alterações hematólogicas foram anemia normocítica normocrômica, trombocitopenia e leucocitose, associadas às síndromes paraneoplásicas. Elevações nas atividades séricas de lactato desidrogenase foram observadas em 58% dos cães e a hiperproteinemia ocorreu em 38% dos animais, sendo atribuída principalmente ao aumento de globulinas séricas. Vinte e sete por cento dos animais atingiram remissão completa da doença e 33% atingiram sobrevida de seis meses. Houve correlação positiva entre o valor do hematócrito e o tempo de sobrevida para os cães que morreram, entretanto, o mesmo não foi observado para o valor de lactato desidrogenase. Sugere-se a ocorrência da síndrome da lise tumoral aguda para sete animais dado o intervalo de tempo observado entre a quimioterapia e o óbito e o avançado estágio da doença. A ausência de resposta às tentativas de reindução da remissão, observada em quatro cães, pode estar relacionada com o fenômeno de resistência tumoral aos agentes quimioterápicos.