Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Bedin, Bruno Henrique [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/97784
|
Resumo: |
Dentre os contaminantes ambientais mais produzidos no mundo estão os derivados do petróleo, que atingem e contaminam os ambientes aquáticos. Sendo o petróleo uma forma de energia não renovável, alternativas renováveis e menos poluentes como o biodiesel vêm sendo pesquisadas. Entretanto, apesar de ser considerado menos poluente, mais biodegradável e produzir menos gases de efeito estufa durante a queima, pouco se sabe ainda sobre os potenciais efeitos tóxicos do biodiesel para a biota aquática. Estes efeitos podem ser avaliados por meio da análise de biomarcadores de contaminação, tais como alterações metabólicas na atividade de enzimas de biotransformação e em parâmetros de estresse. Neste trabalho foram analisados os efeitos de duas concentrações (0,1 e 0,01 mL/L, com manutenção do tratamento a cada 5 dias) do biodiesel puro (B100) e da mistura de 20% de biodiesel com diesel de petróleo (B20), em comparação com os efeitos do diesel de petróleo contendo 5% de biodiesel (B5) e animais não expostos a nenhum dos combustíveis, em fígado e brânquias de tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus) expostas por 15 e 30 dias. Foram avaliadas as atividades das enzimas de biotransformação etóxiresorufina-O-deetilase (EROD) e glutationa S-transferase (GST), das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) glutationa peroxidase (GPx) e níveis de peroxidação lipídica por meio da quantificação do produto malondialdeído. Testes de toxicidade foram também realizados para se estabelecer valores de LC50 para cada contaminante, de forma a melhor compararmos os efeitos dos contaminantes, os quais mostraram que o B5 foi o composto mais tóxico, seguido do B20 e em seguida o B100. Animais expostos ao B5 e ao B20 por 15 dias tiveram a atividade da EROD aumentada e suas enzimas... |